Obrigado, Amor!

Não mais te amo, e estou seguro de que não mais te amarei.

Mas isto não significa que o amor morreu posto que ainda amo intensamente o amor que por ti senti.

Aquele amor leve, carinhoso e cúmplice.

Aquele amor tolerante, apaixonado e expansivo.

Aquele amor corajoso, gentil e compassivo.

Um amor cuja origem era você, mas que por devoção se estendeu aos teus, que se tornaram meus também, por amor.

Você já não mais está, nem estará, pelo menos naquela forma de amor.

Mas aquele formato de amor em mim permanece, irrevogável, leal e natural, pois amo a memória daquele sentimento.

Aprecio a lembrança daquele passado como um néctar que delicia o presente.

Venero a revelação daquele amor, um amor que por si só bastava, e que ainda se satisfaz, visto que permanece, mesmo na tua ausência, a qual naquele então foi presença, presença de um oráculo que revelou o amor, amor este ao qual serei eternamente fiel.

Como citar este Amoroso Pensar:

Cargnin dos Santos, Tadany. Obrigado, Amor!