A Riqueza da Solidão

Para muitas pessoas, o estar consigo mesmas, sozinhas nalgum lugar, é uma ideia assustadora. É um estado de consciência que gera um pavor imensurável.
E, por não conseguirem estar em silêncio e sós, uma das maneiras mais comuns que as pessoas utilizam para preencher tais tenebrosos e vazios momentos é por meio de conversas com outras pessoas.
E quando honestamente observamos estas fugas, na maioria dos casos, tais interações são efêmeras, vazias e absurdamente individualizadas por meio da qual as pessoas regurgitam uma egocêntrica autoexpressão de gostos, de preferências e de experiências pessoais que, muito pouco ou quase nada, agregam para o amadurecimento, para o enriquecimento e para a evolução de pessoais.
Ou seja, são espaços vazios, preenchidos por diálogos vazios que, inconscientemente, esvaziam a magia da alma humana sempre e quando as pessoas não se permitirem entrar em contato com a grandeza de suas próprias essências, o qual, frequentemente, acontece somente nos interessantes, profundos e belos momentos de solitude.
PS: Para citar este Pensamento:
Cargnin dos Santos, Tadany. A Riqueza da Solidão. www.tadany.org ®